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    28 de setembro de 2010

    Marabá em "pleno desenvolvimento"



    Não precisa ser de Marabá para saber que a cidade está em ampla ebulição, são obras (federais e estaduais) por todos os lados e ainda a construção de uma siderúrgica que promete gerar 16 mil empregos só na implantação que já começou.

    A Aços Laminados do Pará, a ser implantada à margem da rodovia Transamazônica, a 14 km da sede do município, vai mobilizar investimentos de R$ 5,2 bilhões. Ela tem capacidade inicial de produção de dois milhões de toneladas métricas de aços semiacabados (placas) e 500 mil toneladas de aços laminados (bobinas a quente e chapas grossas) por ano, podendo ser ampliada a qualquer tempo para cinco milhões de toneladas.

    A siderúrgica da Vale trará vantagens competitivas para o Estado, uma vez que agregará valor ao minério de ferro extraído das minas de Carajás, no município de Parauapebas. A direção da Vale estima que o empreendimento vai gerar, na região, 16 mil empregos durante a implantação e mais de 5.300 diretos, entre próprios e terceirizados, na fase de operação. A mineradora calcula que serão gerados ainda, em caráter permanente, mais de 16 mil novos postos de trabalho indiretos, dado o efeito multiplicador da atividade siderúrgica e as inúmeras possibilidades de novos negócios que ela vai propiciar em toda a região. (diariodopara.com)
    Tudo isso mexe com quem está na cidade, com quem passa por aqui ou simplesmente ouve falar, o fenômeno é parecido com o que aconteceu com a "Serra Pelada" na década de 80. Mas será que a cidade está se preparando para as consequências desse desenvolvimento? Vejamos, a população deve, segundo estudos realizados, triplicar nos próximos quatro anos, ou seja, passaremos de 600 mil habitantes. Hoje, com uma população aproximada de 200 mil moradores e uma frota de veículos que ultrapassa 30 mil, já é difícil estacionar nos principais pontos da cidade, os postos de saúde têm dificuldades para atender a população atual, a maioria da escolas públicas apresenta problemas de estrutura que vão desde quadros inadequados até salas de aulas sujas e sem ventiladores,  VENTILADORES mesmo, pois central de ar ou condicionador de ar só é possível ver nas salas onde fica apenas uma  pessoa, como as turmas geralmente têm entre 40 e 50 alunos é  o velho e conhecido ventilador que continua fazendo o seu trabalho de espalhar o ar quente pela sala.
    Foto: divulgação no site da prefeitura

    É, o desenvolvimento está chegando mas ele não vem sozinho, na "bagagem" vem uma série de problemas que devem ser combatidos desde já, caso contrário a maioria da população vai sentir muito mais os efeitos do "inchaço" do que usufruir dos prazeres do aquecimento econômico.

    4 comentários:

    1. É verdade, só se fala em desenvolvimento, pouca gente fala dos impactos sociais e ambientais, e ainda tem uma hidrelétrica para ser construída aqui em Marabá e eu não estou vendo a cidade se preparar em nada.

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    2. A verdade não é tão bonita como se pinta, falam de marabá como se fosse uma cidade modelo, o lixo a lama e a poeira tomam conta de tudo aqui, é só olhar pros lados, realmente sujeira tem por todo lado não é só na sala de aula não. É bom tocar no assunto porque a imprensa local não fala disso não. Vamo botar a boca no TROMBONE.

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    3. Depois da matéria da Revista Veja sobre o crescimento de várias "Cidades Médias Brasileiras" e sobre as “20 Metrópoles do Futuro", percebo o quanto os discursos, a respeito de Marabá, vêm mudando dentro e fora do Estado. Como tenho estado muito em Goiânia vejo isso de perto, lá, até agosto, quando se falava em Marabá sempre vinha a afirmação: "é um lugar muito quente, feio e violento". Mas, um mês, após a publicação da matéria pela Veja já percebo mudanças na opinião de vários amigos goianienses, muitos destes dizem estar planejando virem morar aqui assim que terminarem a faculdade.
      Não há como fugir do futuro que aguarda nossa cidade. Ela será uma cidade grande e possivelmente uma capital... Mas, aqui, não se enxerga de imediato ações no sentido de prepará-la para esse futuro que já chegou, o que se vê são paliativos que só mascaram a realidade. Não são prioritárias as construções de praças e orlas, nem a pavimentação com asfaltos de péssima qualidade, contudo, muita gente, neste município, acha que o trabalho da administração pública seja essencialmente esse... Prioritária é melhoria da qualidade da educação pública, da qualificação profissional, da saúde pública, são urgentes políticas de habitação, saneamento (rede de água tratada e esgoto tratado), além de uma política ambiental séria que resolva o problema do lixo urbano, que tenha um projeto de arborização para amenizar esse calor extremo de nossa cidade e pavimentações das ruas com materiais alternativos e resitentes, tais como blocos de concreto, que além de baratos, permitem a permeabilidade da água das chuvas..
      Mas, infelizmente, todas as gestões, estaduais e municipais que já vi, andaram e andam longe do básico citado... É certo que aumentará a exclusão social e suas conseqüências: favelarização, violência, criminalidade, mendicância, prostituição e todos as mazelas de uma cidade grande.
      Enfim, está passando da hora de escolhermos melhor nossos representantes.

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